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Cerimônia de abertura da Paralimpíada de Tóquio será realizada nesta 3ª feira
Publicado por Shigoto.com Agência de Turismo em Japão em 23 de agosto de 2021
Entre os participantes do evento já foram registrados 131 casos de Covid-19
A Paralimpíada de Tóquio começa nesta terça-feira (24), com o coronavírus continuando a lançar uma longa sombra em mais este evento, enquanto o país luta para conter o aumento recorde de casos.
Assim como foi na Olimpíada, o evento será marcado por regras rígidas, sem espectadores nas arquibancadas – com exceção de estudantes convidados -, e os atletas e demais participantes seguindo medidas rígidas, como a realização de testes diários para detectar o coronavírus, publicou a France Presse.
Ainda que a Olimpíada tenha sido realizada em meio ao aumento de casos de Covid-19 e registrado 552 casos envolvendo pessoas ligadas à competição, há preocupação no Japão quanto aos Jogos Paralímpicos, quando o país atravessa sua quinta onda de infecções.
O país vem registrando mais de 20.000 casos diários, tornando o ambiente desafiador para a realização do evento mais importante para os atletas com deficiência.
O chefe do Comitê Paraolímpico Internacional, Andrew Parsons, afirmou o seguinte: “É claro que o fato de não ter espectadores nos locais é um desafio. Mas acreditamos que alcançaremos mais de quatro bilhões de pessoas por meio das transmissões.”
No que diz respeito à Paralimpíada, o Comitê Organizador já registrou 131 casos de coronavírus, segundo a NHK, com as autoridades locais dizendo que não há evidências de propagação da infecção para o resto do Japão.
Apesar de tudo, os atletas comemoram a oportunidade. “É a nossa hora de mirar no ouro!” tuitou o arqueiro americano Matt Stutzman, medalhista de prata.
Stutzman é um dos cotados para subir ao pódio nestes Jogos, que terão 4.400 atletas de 160 países disputando medalhas em 22 modalidades.
Os atletas serão divididos por categorias e classes, dependendo da natureza de suas deficiências.
Outro nome que deverá brilhar é o de Marckus Rehm, da Alemanha, que disputará salto em distância, tendo três medalhas de ouro e uma de bronze em seu currículo.
O Japão foi bem na Olimpíada, e agora tem esperanças em Shingo Kuneida, campeão de tênis simples em cadeira de rodas.
O Brasil, por exemplo, aposta forte nos atletas da natação, que é a segunda modalidade, atrás do atletismo, a dar mais medalhas paralímpicas ao país.
A jogadora de bocha, Evelyn de Oliveira será uma das porta-bandeiras da delegação do Brasil na cerimônia de abertura nesta terça-feira, às 20h. Ela, que foi medalha de ouro nas duplas mistas na Rio 2016, levará a bandeira brasileira com o velocista Petrúcio Ferreira, segundo o Comitê Paralímpico do Brasil.
Fonte: Alternativa